Denúncias contra o agora ex-ministro do Esporte Orlando Silva levaram a mais uma dança das cadeiras no ministério da presidente Dilma Rousseff. As irregularidades dentro do programa Segundo Tempo, que por meio de convênios com ONGs dá verbas para incentivar jovens a praticar o desporto, transformaram as entidades sem fins lucrativos em grandes vilãs. Não podemos julgar o todo por casos particulares. Isso é pré-conceito ou não?
Preocupa-me o discurso inicial do então nomeado ao mesmo ministério, Aldo Rebelo, que para mostrar a que veio, pretende limitar o uso das verbas do Segundo Tempo a entidades governamentais, como as prefeituras. Como ficarão as crianças atendidas por inúmeras ONGs sérias por todo o Brasil? Será que é difícil separar o joio do trigo? A corrupção não está ligada apenas ao terceiro setor. Quantos casos não vemos de fraudes no poder público? Recentemente mais quatro ministros deixaram seus cargos acusados de corrupção.
Espero que com o passar dos dias no poder, com uma decisão mais aprofundada, Rebelo mude o pensamento, o qual já demonstrou trabalhar por justiça em seus passos anteriores como político. A meu ver, deve-se mudar a forma de fiscalização. Aprimorar, ser mais rigoroso e criterioso. Segundo me consta, apenas 20% das entidades conveniadas foram fiscalizadas. Vamos punir os culpados ou a todos? Espero que seja feita a justiça, com a amplitude da palavra.
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